31 de outubro de 2011

Banda ou DJ?



Uma coisa que realmente sempre me intrigou quando pensava em meu próprio casamento era a maior interatividade das bandas em desprestígio aos DJ's, e isso sinceramente me preocupava.
Digamos que eu sempre parti do pressuposto de que as bandas eram efetivamente melhores que os DJ's nesse aspecto, e exatamente por isso muito mais caras e quase inacessíveis para a grande maioria dos casais aqui da região em que moro (norte do Paraná).
Mas, nossa, sinceramente encontrei o meio termo perfeito. Uma equipe de DJ's fantástica, com 04 camaradas japoneses incrivelmente engraçados e interativos.
Aí me "apaixonei" [bem-me-quer, estou usando licença poética] e realmente comecei a perceber que com os equipamentos que eles possuem, os efeitos, as luzes, a sonoridade, e a maneira com que animam os convidados, seria muito engraçado tê-los conosco em nossa festa, a par da música não ser ao-vivo.

E acabou que o preço não ficou lá muito diferente de algumas bandas [embora quando se trate de casamento, para alguns fornecedores o céu é o limite], sobretudo porque alguns equipamentos são extras e fechamos o contrato com alguns itens diferenciais. A decisão foi realmente pautada em entendermos, noivo nerd e eu, que a banda - não obstante ser mais clássica - nem sempre representa maior qualidade de som e divertimento - e muitas vezes a variedade proposta pelos DJ's - nesse caso por 04 que fazem um show a parte - pode ser o diferencial musical que precisamos.

Agora estamos discutindo se o momento do jantar anterior à festa será realizado por eles ou por alguma bandinha pequena ou mesmo um ou dois cantores que toquem musicas mais tranquilas para esses momentos e depois, quando todos os protocolos chatos acabarem, os DJ's entram com a bagunça toda.

Confesso que quebrei os pré-conceitos que detinha. É muito equipamento pessoal! Visualmente fica muito interessante e eles são tão simpáticos e se envolvem tanto com o casal e com a história, que não acho que minha festa perderá algo por conta da nossa decisão. Tanto isso é verdade e eles são tão disputados, que contratá-los foi nossa primeira postura após a definição da data. E pasmem: ele só tinha o dia 20 de abril de 2013 livre. Ufa!

E vocês, o que preferem?


ATUALIZANDO 1: Para comemorar o Dia das Bruxas, não obstante eu nunca tenha ido a Hogwarts e seja essa uma grande frustração, eu assisti Star Wars e o Ataque dos Clones. Afinal, em algum lugar da República deveria haver uma bruxinha.
ATUALIZANDO 2: Carlos Drummond de Andrade, feliz aniversário! É, concordo contigo: "Os homens distinguem-se pelo que fazem, e as mulheres pelo que levam os homens a fazer".

30 de outubro de 2011

Final de semana - O que teve II





Isso aqui está ficando uma loucura. A senha funcionou! Estou tão feliz em poder usar meu login!
Minhas leitoras queridas! Me sinto em casa!
Ps: Desculpem se eu escrever demais! Preciso desabafar!

Teve nota explicativa da duração do final de semana:

Deixa que eu as contextualizo: bem-me-quer veio para a terra natal encontrar com o seu "eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordiiiiida", para o casamento de um casal de amigos nossos e para visitarmos os Buffet's faltantes e, eventualmente já fecharmos os contratos mais importantes de um casal de advogados. E o final de semana, então, começou na quinta-feira com a chegada do bem-me-quer das terras geladas de Curitiba.

A agenda:
Quinta-feira pela manhã: Buffet 1.
Quinta-feira a noita: Reunião com o grupo de DJ's (são 4).
Sexta-feira pela manhã: Buffet 2.
Sábado pela manhã: Buffet 2.

Teve má educação (ou teve estresse):

Vocês se lembram quando comentei sobre o dilema do buffet?
Pois bem.
Não sabem o que me aconteceu na visita ao Buffet 1 que agora denominarei "Lord Voldemort", porque não ousarei pronunciar o seu nome neste belo lugar.
Nunca fui tão mal atendida em minha suave existência e nas 25 primaveras pelas quais passei (olha o drama).
Tudo isso por conta de alguns mobiliários não inclusos e que eu gostaria de incluir no contrato. Então pela primeira vez nessa jornada casamentística vivenciei a experiência da idiocrasia de um fornecedor.
Me senti absolutamente preterida e me sentindo desnecessária, ou seja, e a atendente deixou claro que algumas pessoas possuem certas possibilidades na contratação e outras não, porque existem pessoas que podem arcar com o casamento de certa maneira e outras... outras não.

Aparentemente bem-me-quer e eu não somos muito importantes. E isso porque contrataríamos o serviço completo (o mais caro nos termos dela), contudo sem as taças de cristal, a uma porque eu as acho desnecessárias, a duas porque eu sou mesmo muito desastrada, e a três porque o valor de reposição em caso de quebra é altíssimo (e quebra!). Nem questiono a beleza, claro que são lindas, mas não são necessárias.

Logo se eu não queria as taças (que são acompanhadas dos talheres de prata), também não poderia querer as cadeiras de maderia. Porque não tenho, na ideia dela, condição de arcar com seus custos.

Embora eu me considere uma pessoa muito recatada e fina (sic 1), eu sou muito chata (sic 2). Ou seja, no primeiro vestígio de má educação, o retorno é certeiro. Na mesma medida, o que a propósito não é indicável. Mas, eu culpo a pós-modernidade e a internet (sic 3).

Risquei Lord Voldermort da minha lista. Permanentemente. E agora eu pergunto a vocês:

Vale a pena aguentar falta de respeito e de dedicação ao trabalho, sob o pretexto de ser um fornecedor dito "bam-bam-bam"?

A resposta é não!

Não a vale a pena, sob hipótese alguma, ser preterido em todos os seus gostos, ter o canal de comunicação fechado entre fornecedor-contratante, sob a simplória hipótese de que o melhor fornecedor da região. Porque eu questiono o que é melhor e o que é pior, e um critério absurdamente relevante é ser grato, simpático, aberto à comunicação, flexível.

Aliás, vale ressaltar que se eu quisesse mesmo eu pagaria pelas taças, pelos talheres e pelas cadeiras. Se esse fosse meu sonho ter aquelas cadeiras, eu correria atrás delas com aquele buffet. A maioria de nós, noivinhas, correria atrás do sonho se fosse possível, não é mesmo? Puxa daqui, aperta dali, sempre damos um jeito de, na medida do possível e aceitável [orçamento curto], realizar nossos sonhos. Mas é preciso ter o que eu chamo de coerência financeira. Não quero uma festa absolutamente maravilhosa, se meu apartamento precisar de móveis. Coerência financeira no que a celebração matrimonial realmente significa e na forma de agradar aos amigos e familiares sem aparentar ser algo que não se é. E eu, definitivamente, sou um ser desastrado e simples (não simplória) e não preciso usar uma taça de cristal e pagar R$70,00 pela reposição de cada uma delas e ser mal atendida. Até porque eu defino de maneira diversa o sucesso de um casamento: é a celebração da esperança e do recomeço. Acho casamentos tão puros e esperançosos. É sempre um pressentimento de um futuro bom. Juntos.

Afinal, eu realmente posso compôr uma decoração sem as mesas/cadeiras de madeira. Mas não posso ter uma fornecedora ridícula.

Teve definição de nossa data e o primeiro contrato fechado (!!!):

Guardem essa data - 20 de abril de 2013. É o dia em que essa blogueira chata se tornará completa. O mais legal de se definir a data do casamento não é poder colocar um contador no blog (embora isso também seja legal), mas sim porque confere concretude aos planos, sabe?
Nosso primeiro contrato não foi o do Buffet (até por conta da história acima), mas sim os DJs. Serão 4, uma equipe de dj's japoneses muito engraçada, que interage muito com os convidados e são bem famosos aqui na região. Mas a decisão entre DJ e banda foi bem pensada e isso merece um post só para isso. Essa semana ainda!


Teve love is in the air:

Com o noivo nerd aqui tudo fica mais lindo. Já chorei porque ele acabou de ir embora, mas estou com o coração tão tranquilo em relação ao nosso futuro. Será nosso. Será pleno.

Desculpem a falação!
Agora que recuperei meu cantinho de volta, vou visitar os blogs queridos e preparar os posts dessa semana!
Beijo queridas!